Superação: Rafael Santos conta como é surfar após descobrir diabetes
- Lucas D'Assumpção
- 17 de set. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 18 de set. de 2019
O esporte sempre se mostrou como uma alternativa de inspiração para pessoas com limitações (doenças ou físicas) a melhorarem a qualidade de suas vidas. O surf fez esse papel na história do Rafael Santos, que foi diagnosticado com diabetes tipo 1. No início, os médicos e algumas pessoas próximas o questionaram sobre o desejo de aprender a surfar. Mesmo assim, Rafael insistiu e começou na modalidade, aos 16 anos.
Além do surf, o jovem atleta também pratica kitesurf e wakeboard e é um aficionado pelo esporte, que viu sua vida se transformar para melhor. Rafael tem uma grande quantidade de seguidores nas redes sociais e sempre que pode mostra a vida de um atleta com diabetes.
Com exclusividade, Rafael contou ao Cutback sobre o seu início no esporte, as suas inspirações e muito mais. Confira!
Cutback: Você é profissional de surf, kite e wake?
Rafael: Não, só surfo por prazer.
Cutback: Quando você começou a surfar?
Rafael: Comecei a surfar com 16 anos

Cutback: Alguém te inspirou no início do surf?
Rafael: Uma das minhas inspirações, na verdade, foi diabetes tipo 1 e todos dizerem que eu não podia fazer isso, aquilo e etc. Então resolvi aprender a surfar para mostrar as pessoas que eu, com diabetes tipo 1, posso fazer qualquer tipo de esporte radical. Agradeço muito ao Caio Teixeira Long Board que foi quem me ensinou a surfar e conversou com a minha mãe na época sobre e tudo mais.
Cutback: Qual a maior dificuldade que você enfrentou em todo o seu tempo de surf?
Rafael: No início eu não trabalhava, nem nada e não conseguia trocar de prancha sempre. Surfava com prancha quebrada ou algo do tipo (isso acho que todo surfista passa). Risos.
Cutback: Você já pensou em competir ou compete?
Rafael: Nunca competi e nem penso em competir.
Cutback: Em sua opinião, o que falta para os talentos locais irem para frente?
Rafael: Então, de alguns anos para cá começou a ter algumas etapas do Brasileiro aqui na região o que, algum tempo atrás, não tinha e acho que era o que faltava para a galera. Crescer, porém, mesmo tendo os campeonatos, a galera da região tem que se empenhar em produzir mais material para as redes sociais. O que muito das marcas visam hoje em dia.
Cutback: Qual a melhor onda da Região dos Lagos?
Rafael: Gosto muito da Praia do Forte, porém a Praia Grande é minha verdadeira paixão.
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