Santa Catarina também recebe grande swell
- Redação
- 3 de mai. de 2021
- 2 min de leitura
Como no Rio de Janeiro, no início da última semana órgãos especializados já vinham sinalizando que um ciclone subtropical (sistema de baixa pressão) chegaria a costa brasileira, com centro sobre o oceano também na altura do litoral de Santa Catarina, ‘batia à porta’ e ele chegou trazendo um swell de qualidade com ondas de 10 a 12 pés (aproximadamente 4 metros).
No litoral centro norte catarinense, os big riders, não perderam a oportunidade e se jogaram no marzão aproveitando ao máximo cada onda surfada. N última sexta-feira (30) pico do Parcel, em Balneário Camboriú, e a praia Brava, em Itajaí, rolaram clássico e com formação tubular em ondas de aproximados 3 metros.

E quem aproveitou essa ondulação foram os surfistas profissionais Willian Cardoso, o Panda, e Matheus Navarro e dos free surfers, Rodrigo Stein, o Cutelo, e Terence S. Reiser.
Para o Panda, o swell foi incrível e compara as ondas do local como o Havaí. “Eu acho que os dois dias mais memoráveis foram sexta-feira, no Parcel, é uma onda mística de Balneário Camboriú/SC e demora para quebrar e quando isso acontece estamos ali para aproveitar. Chegamos bem cedo e realmente eu não tinha visto ondas tão grandes aqui pela região, foi uma experiência incrível poder surfar ondas do tipo Hawaii aqui na frente de casa, no lugar onde cresci para o surf. Eu pude por em prática toda a experiência que eu adquiri ao longo dos anos, principalmente nas minhas temporadas do Hawaii, consegui fazer boas ondas e talvez pegar uma das maiores do dia”, disse.
No sábado os atletas Panda, Cutelo e Terence (sem Matheus Navarro que embarcou neste dia para uma trip na Indonésia) foram para a Praia Brava, em Itajaí/SC e Willian também nos contou como estava o local. “No sábado, fomos os primeiros a entrar, realmente estava um ‘Brava Classic’ e, sem dúvidas, a maior Praia Brava que eu já surfei. Tive a oportunidade de fazer boas ondas, no começo com um pouco de cautela, procurando as ondas certas porque a arrebentação estava muito difícil, um retorno para o outside complicado e você não podia dar mole e erra. Era necessário ter consciência daquilo que a gente estava fazendo e no meio da queda eu consegui me superar um pouco mais pegando umas ondas mais desafiadoras, uns tubos mais profundos, tentei a sorte para ver se conseguia sair de alguns, tive boas saídas e fiquei amarradão por esta semana de muito surf, treinos e eu a conclui da melhor forma possível com felicidade e sorrisos no rosto. O surf é tudo isso pra mim, alegria e a felicidade de poder surfar em casa com boas ondas e grandes amigos", falou.
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