Produtora faz documentário sobre como o surf pode salvar vidas na favela
- Lucas D'Assumpção
- 14 de out. de 2020
- 1 min de leitura
Por Mateus Marinho Curta está concorrendo ao prêmio de melhor filme no concurso My Rode Reel 2020.
Quantos casos de crianças que entram cedo para o tráfico de drogas você vê todos os dias? Pois essa é a realidade de milhares de crianças e adolescentes moradores de comunidades no Brasil. Muitos jovens que não têm oportunidades de crescer, aprender coisas novas e levar uma vida digna. Essa poderia ter sido a história de Anderson Pikachu, 20, nascido e criado no Morro do Cantagalo, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro.

Pikachu perdeu o pai pro tráfico de drogas quando tinha apenas 6 anos. Crescer em uma família que passa por uma situação dessas pode ser o início do fim pra qualquer criança. Mas para esse carioca a vida foi diferente. Isso porque, aos 4 anos ele conheceu a praia. Se apaixonou pelo mar, pelas ondas, pela prancha. Conheceu o surf e sua vida mudou.
Pikachu estrela o documentário “The saving tide” (A maré salvadora, em português), que mostra como o esporte é capaz de mudar a dura realidade das crianças que vivem em situação de vulnerabilidade social nas favelas brasileiras. O curta é produzido pela produtora 100limitesfilmes, e foi gravado na comunidade em que Anderson cresceu. O curta-metragem está concorrendo ao prêmio de melhor documentário e melhor filme, no concurso My Rode Reel 2020. O concurso premia o melhor curta do mundo em 2020. O prêmio é 1 milhão de dólares pra produção vencedora. Para votar é simples: basta ir até a página e votar no vídeo “The saving tide” ou ir na publicação do Instagram da 100limitesfilmes que lá tem o passo a passo para votar.
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