Phil Rajzman corre risco de não embarcar para competir nos EUA
- Redação
- 25 de set. de 2021
- 2 min de leitura
Seu passaporte foi retido no Consulado dos Estados Unidos Com passagem marcada para segunda-feira (27), à noite, para Los Angeles/Califórnia, o surfista Phil Rajzman corre o risco de não embarcar para o Campeonato Mundial de Longboard. Seu passaporte está retido no Consulado dos Estados Unidos e foi avisado que somente liberará o visto mediante a uma entrevista agendada para 5 de outubro, sendo que o Cuervo Surf Ranch Classic, acontece na próxima quarta-feira (29) em Surf Ranch (Lemoore) e o Jeep Malibu Classic, entre 3 e 13 de outubro, em Malibu. Ambos os eventos da World Surf League (WSL) definirão o título mundial da temporada.
Bicampeão mundial de longboard, com títulos em 2007 e 2016, o carioca vai brigar pelo tricampeonato e está desde julho, antes mesmo dos dois eventos serem confirmados, atrás do visto. O problema também é decorrente da pandemia que fez o consultado americano suspender a concessão de visto e dificultou que o atleta marcasse com mais antecedência e de forma emergencial.

De acordo com a assessoria, Rajzman acionou sua advogada nos Estados Unidos e conseguiu todas as autorizações. Está com cartas da WSL, do Comitê Olímpico Americano e Governo Americano indicando interesse nacional, entre outras documentações e autorizações possíveis mas foi avisado, na sexta-feira, desta entrevista que o faria perder a 1ª etapa e, possivelmente, a 2ª também e o prejudicaria diretamente na briga pelo título.
“Infelizmente corro o risco de não poder representar o Brasil no campeonato e nem brigar pelo meu terceiro título. Obviamente entendo e respeito a atual crise sanitária devido à Covid-19 mas me sinto prejudicado, pois dediquei praticamente a vida toda para estar na elite do surfe mundial e, agora, posso ficar fora dos dois eventos. Mas ainda tenho fé e esperança de que eles aceitem meu apelo e adiantem essa entrevista”, explica Rajzman, que reside em Búzios (RJ).
Vale ressaltar que Rajzman foi o primeiro campeão mundial de surfe do Brasil, aos 25 anos (em 2007 na França), no “pranchão”, sete anos antes de Gabriel Medina conquistar o primeiro título mundial, na pranchinha. E depois em 2016 foi bicampeão na China. O atleta é um dos melhores longboarders do planeta que combina seu estilo magistral com o surfe progressivo.
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