5 dicas para escolher as melhores quilhas e evoluir no surf
- Lucas D'Assumpção
- 6 de nov. de 2019
- 2 min de leitura
Nesse ano de 2019 rolou o Cabo Frio Surf Pro, na Praia do Forte. A competição foi válida pela terceira rodada do Circuito Carioca de Surf Profissional e também deu pontuação para o ranking nacional da modalidade. Surfistas de todo o Brasil competiram no evento, com diversos tipos de equipamentos e estilos. O editor do Cutback esteve presente nos três dias de competição e presenciou alguns questionamentos do público que assistira: “Será que as quilhas são todas iguais?”.
Seguindo a linha da pergunta, o Cutback resolveu fazer um texto com 5 dicas e informações sobre quilhas. Um dos equipamentos mais essenciais para o surf. O equipamento pode ser feito de resina, carbono e algumas de fibra de vidro. Confira!
1. Plug

As quilhas dual tab FCS, as mais comuns - com duas entradas nas pranchas -, são bastante usadas por amadores e surfistas intermediários. Além da dual tab, existe a FCS II, com as pontas mais destacadas à frente e recomendadas para os profissionais.
Os equipamentos da Future tem um estilo single tab, com uma entrada nos copinhos das pranchas.
2. Peso e área
A quilha precisa levar necessariamente em consideração o peso do surfista, ainda mais se ele costuma colocar muita força nas manobras. Que nesse caso o atleta (amador ou não) pode usar uma quilha que seria para um peso maior. Normalmente as informações de área x peso vêm na própria embalagem.
Tamanho e peso do surfista:
- XS/PP – Extra Pequena – até 55 kg
- S/P – Pequena – de 55 kg a 70 kg
- M/M – Média – 70 kg a 85 kg
- ML/MG – Média Grande – 80 kg a 90 kg
- L/G – Grande – 85 kg a 100 kg
- XL/XG – Extra Grande – mais de 100 kg
3. Tipo de onda

O tipo de onda determina se a quilha vai ser mais em pé (rake) ou não. Quanto maior for a quilha, maior é a recomendação para ondas com espaços pequenos para realizar manobras, como os beachbreaks (ondas com fundo de areia).
Se a quilha for mais deitada, sentirá a prancha mais sólida e o surfista pode ter uma fluidez melhor, recomendada para ondas mais emparedadas.
Caso a quilha tenha pouco rake, deixará a prancha “sambando”, o que pode prejudicar o desempenho de linha.
4. Materiais

Os materiais definem a flexibilidade da quilha, que influencia na retomada de velocidade entre as curvas. Um surfista que coloca bastante pressão nas manobras pode usar o equipamento com detalhes de carbonos.
Um pouco de flexibilidade sempre é recomendado, o que ajuda na criação de retomada na velocidade entre uma manobra e outra e, neste caso, as quilhas em fibra de
vidro são recomendadas.
5. Rabetas

As quilhas em rabetas mais estreitas podem ser usadas com um tamanho menor que as recomendadas para o peso do surfista.
Gostou das nossas dicas? E você? O que leva em consideração na hora de escolher a quilha perfeita? Conta para a gente aqui nos comentários.
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